16 de abril, 2024

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Consumidor vai menos ao supermercado e corta carne para driblar inflação

Com a inflação em alta, 77% dos consumidores estão buscando saídas para fazer o dinheiro render no supermercado, mesmo que isso signifique cortar itens símbolos da inserção da população em faixas de consumo mais nobres, como carne e iogurte. Esta é uma das constatações de uma pesquisa realizada pelo Sincovaga com consumidores em estabelecimentos da capital, na primeira semana de abril de 2022.

Com a pandemia e o aumento de preços, 67% dos entrevistados passaram a ir menos ao supermercado e 79% afirmaram que o volume adquirido em cada visita diminuiu, antes 9% que disseram que nada mudou.

Entre as providências tomadas pelos consumidores para driblar a alta de preços estão: pesquisar preços em vários estabelecimentos (75%); cortar supérfluos (63%); priorizar promoções (61%); experimentar marcas mais acessíveis (59%), diminuir quantidades (44%); fazer compras fracionadas (32%); cortar itens básicos (14%) e estocar produtos (11%).

A alta nos preços dos combustíveis também impactou na escolha do estabelecimento para 54% dos consumidores, dos quais 49% passaram a preferir os mercados de vizinhança, seguidos dos supermercados (29%) e hipermercados (22%) e supermercados online (20%).

Com relação a marcas, a fidelidade deixou de ser um hábito para 63%, que afirmaram que experimentaram outros produtos nas categorias de compra mais recorrentes. Para 67%, isso chegou a acontecer mais de uma vez desde o início da pandemia.

As categorias de produtos em que as trocas ocorreram com mais frequência foram: higiene e limpeza (77%); itens básicos (arroz, feijão, farinha) (74%); laticínios (queijo, leite, iogurte) (55%); carnes (41%); congelados (31%); embutidos (salsicha, linguiça) (31%); bebidas (29%), mercearia (26%) e pães e massas (23%).

Considerando os itens citados, 52% disseram ter deixado de consumir alguns deles recentemente. Disparada nessa lista está a carne (73%), seguida por bebida alcoólica (10%), iogurte, queijo e laticínios (10%), feijão (6%), bolacha e biscoito (6%), dentre outros.

Todas essas mudanças de hábito de consumo influem também na expectativa do consumidor em relação à economia em 2022, já que para 64% ela deve piorar, enquanto 10% acreditam que ficará igual. Outros 26% têm esperança de que a situação econômica do país irá melhorar ainda este ano.

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