28 de março, 2024

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Home office e isolamento social favorecem mercadinhos de bairro e estimulam investimento em delivery

Se por um lado o isolamento social, por causa da pandemia, impactou setores do comércio em geral, os supermercados parecem ter conseguido fazer do limão uma limonada, ao investir em delivery e em formas de vendas não presenciais para atender aos novos hábitos. É o que indica sondagem realizada pelo Sincovaga com 100 empresas de todas as regiões da capital paulista, em junho de 2021.

Se o medo de contágio pelo coronavírus fez o movimento de vendas presenciais cair, segundo 43% dos entrevistados, as feitas por aplicativos e o delivery aumentaram em 63% dos estabelecimentos consultados. A maioria deles (73%) sequer fazia vendas online ou por aplicativos antes da Covid-19, o que mudou com a pandemia, já que 70% passaram a oferecer essa opção.

As vendas não presenciais levaram automaticamente a um investimento em delivery e logística. A maioria dos estabelecimentos (57%) criou ou investiu em serviço de entrega própria (de carro, a pé ou bicicleta); 8% preferiram os terceirizados, enquanto 6% usam as plataformas digitais (Rappi, iFood, Uber Eats) para realizar suas entregas.

O home office e o próprio isolamento social, com a tendência de deslocamentos nas cercanias das residências, beneficiaram os mercados de bairro, na opinião de 56% dos empresários.

Como forma de se comunicar e se promover para um consumidor cada vez mais digital, 79% investem na presença em redes sociais, como Facebook e Instagram, e na venda por aplicativos, que garantem grande alcance, a um custo relativamente acessível.

Dentre as principais mudanças de hábito dos consumidores percebidas pelos supermercadistas desde o início da pandemia estão: aumento na venda de produtos básicos (38%); aumento na venda de produtos de higiene e limpeza (26%); menos itens em cada compra (18%); troca de marcas (16%) e menos tempo na loja (2,5%).

 

Expectativas – As mudanças de hábito adotadas pelos consumidores na pandemia devem perdurar ou serão definitivas para 57% dos entrevistados, assim como o padrão de atendimento permanecerá para 70% dos supermercadistas.

Quanto à expectativa em relação às vendas do seu próprio estabelecimento, 47% dos varejistas afirmam que devem aumentar este ano, e 35% acreditam que ficarão no mesmo patamar de 2020. Apenas 16% afirmam que diminuirão e o restante não soube avaliar. O otimismo se repete em relação ao índice de crescimento do setor, pois 51% avaliam que será positivo em 2021.

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