As bebidas à base de soja, que representam a maior parcela desse segmento, perdem espaço ano a ano
O mercado de bebidas vegetais está mudando. As bebidas à base de soja, que representam a maior parcela desse segmento, perdem espaço ano a ano. Ao mesmo tempo, as bebidas feitas com outras matérias-primas, como arroz, amêndoa, nozes e aveia crescem de forma acelerada. Atentas a esse movimento, gigantes de bebidas como Coca-Cola, Danone, Nestlé e Ambev reforçam seus portfólios, principalmente com embalagens para consumo individual de 200 mililitros.
De acordo com dados da Euromonitor International, as bebidas vegetais, exceto as de soja, cresceram 31,2% em 2017, para 2,6 milhões de litros. Para o ciclo de 2017 a 2022, a previsão é de um aumento anual médio de 11,2%. As bebidas à base de soja, por sua vez, caíram 8% em volume em 2017, para 135,8 milhões de litros. A previsão para 2017 a 2022 é de uma queda anual média de 6,5%.
Segundo as empresas, as bebidas à base de soja são vendidas entre R$ 5 e R$ 7 por litro no varejo. As outras bebidas vegetais têm preços que variam de R$ 13 a R$ 25 o litro.
A Coca-Cola lidera esse mercado, com 57,2% de participação. Em seguida está a General Mills, dona da marca Mais Vita, com 9,7% de participação. A Cocamar, dona da Purity, é a terceira colocada, com 5,4% do mercado.
Pedro Massa, diretor de novos negócios da Coca-Cola Brasil, disse que a companhia vai lançar novos sabores e embalagens com a marca Ades neste ano. A empresa também estuda desenvolver bebidas com outras bases além da soja. “Temos visto o consumidor muito ávido por novidades. Estou bastante otimista em relação ao mercado no Brasil neste ano”, disse.
Sem dar detalhes, Massa disse que tem “planos muito ambiciosos para a marca, no Brasil e na América Latina”. A Coca-Cola lançou, em fevereiro, produtos da Ades na Europa. A marca foi exportada com a grafia “Adez”.
A General Mills informou que investiu no lançamento de chás funcionais com a marca Mais Vita em 2017 e não tem previsão de lançamentos para este ano. Procurada, a Cocamar, não respondeu ao pedido de entrevista.
A Danone, que não competia em bebidas vegetais, entrou no setor em agosto de 2017, com a Silk. A marca pertence à americana WhiteWave Foods, adquirida pela Danone em agosto de 2016 por US$ 12,5 bilhões. A marca de bebidas vegetais à base de amêndoa está presente em 300 redes de varejo. Luiz Augusto da Silva, diretor da unidade de negócios leite longa vida e bebidas vegetais da Danone, disse que a companhia vai ampliar a distribuição para todo o país neste ano.
“A intenção é também trazer outras linhas da WhiteWave para o Brasil”, disse Silva, sem dar detalhes. A WhiteWave produz alimentos de base vegetal como iogurtes, sobremesas e sorvetes. A Danone também avalia trazer outras marcas da WhiteWave para o Brasil, como So Delicious (de sobremesas vegetais), Alpro (iogurtes e margarinas de base vegetal) e Vega (shakes de proteína vegetal).
A Do Bem, controlada pela Ambev, lançou em janeiro deste ano uma linha de bebidas à base de coco. Marcos Leta, fundador da Do Bem, disse que a meta para o ano é ampliar a distribuição para todo o país. Sem citar números, o executivo disse que a categoria tem um “grande potencial” de vendas.
O mercado aquecido também atrai empresas de menor porte. A Frysk Industrial, dona da marca Obrigado e pertencente ao grupo Aurantiaca, começou a competir na área em 2016, com leite de coco pronto para beber, vendido no Rio de Janeiro e em São Paulo. Roberto Lessa, presidente da Aurantiaca, disse que ampliou a distribuição para todo o país neste ano. A Obrigado prevê produzir 1,2 milhão de litros de leite de coco pronto para beber, ante 200 mil litros em 2017.
Outra novata é a Vida Veg, de Lavras (MG). A empresa desenvolveu com a Tetra Pak uma linha de shakes com proteína da ervilha, lançada em janeiro. Álvaro Rodrigues, diretor-executivo da Vida Veg, disse que vendeu 150 mil unidades. A meta é chegar ao fim do ano com venda de 300 mil unidades por mês. A Tetra Pak também desenvolveu, com a Nestlé, um leite Molico com alto teor de proteína, lançado em 2017.
Fonte: Valor Online
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