Por Paulo Saab
Cada um sempre tem sua verdade. Mas a verdade verdadeira, ao menos para quem tem boa vontade para com o Brasil e age como pessoa honesta e cumpridora das obrigações (e pagando impostos abusivos) é que o país vive uma fase de mistificações que só servem aos interesses dos grupos (corruptos e incompetentes) derrotados nas eleições de 2018 para a presidência da República.
Os partidos e os militantes da chamada esquerda, desalojados do poder e interrompidos na “obra” de implantar no país um estado socialista de dentro para fora, como Gramsci preconizou, destilam ódio e dedicam suas energias debilitadas pela falta do dinheiro público desviado e obtido escusamente, a detratar o governo eleito e mais do que isso, o próprio país.
É óbvio e isso não se discute, que o presidente Jair Bolsonaro não é um primor de sutilidade e conhecimento, faltando-lhe tato em situações de fácil contorno. As pessoas de boa vontade sabem, todavia, que comparado ao apedeuta criminoso e à hoje consagrada anta que como poste se elegeu, Bolsonaro é um intelectual.
Ganha no caráter, na honestidade, na boa vontade, na simplicidade, na espontaneidade, na probidade (intelectual e material) e não envergonha os brasileiros como correia com seus dois antecessores, ambos com rabo preso na justiça. Com j minúsculo sim.
Os anos de poder da esquerda lulopetista e seus satélites amansados, hoje todos rebeldes da boca perdida, serviram para infiltrar no Estado brasileiro, e aí se contam também o STF e o Congresso Nacional, militantes e apaniguados criminosos (O PT foi absolvido pelo TSE como partido, mesmo tendo três ex-presidentes e três ex-tesoureiros presos e condenados por corrupção). Faltou pouco para a dominação total e implantação de um estado de partido e comandos único e totalitário.
Com a então inesperada vitória do capitão, cru na visão da esquerda, os adversários tornaram-se seus inimigos, mesmo que respeitada e admitida na cena política da democracia brasileira que teimam em negar para destruir. A esquerda, se tivesse conseguido dominar sem retorno o Estado brasileiro, certamente extinguiria os demais partidos e fuzilaria seus oponentes.
Nesse contexto, formou-se uma espécie de coalisão, onde os três poderes, em áreas estratégicas de decisão, formaram uma quadrilha destinada a espoliar os recursos públicos tornando-os privados para abastecer a esquerda nacional e seus companheiros de ditaduras em outros países.
A eleição de Bolsonaro, porque o povo brasileiro reagiu, deixou o tripé manco. E, pior, some-se a isso a tendência natural da grande mídia ser de esquerda e ter sido milionariamente comprada nos dois governos corruptos do lulopetismo a peso de ouro.
Com as verbas públicas fartas cortadas, aliou-se essa parte da grande mídia que se apequenou e passou a atacar os interesses do Brasil para defender a volta de seus privilégios. O ódio se canaliza todo na figura do presidente eleito.
A grande tarefa da esquerda não é fazer oposição e apresentar um projeto viável para o país, fora de seu viés corrupto. A missão é destruir tudo e todos que estão no governo Bolsonaro, mesmo aquilo que visivelmente tem sido melhor para o Brasil. Ou principalmente isso.
Cada palavra, gesto, opinião, desacerto, atitude, decisão, seja o que for, é minuciosamente triturado para se transformar em munição de ataque.
Até o dispositivo sagrado da Constituição que garante o direito de manifestação (que as esquerdas não podem mais fazer porque acabou a verba pública para isso) os infiltrados no Estado, e a mídia viúva dos milionários patrocínios, vocifera tratar-se de ato contra a democracia.
Aí a esquerda é a velha esquerda de sempre. Acuse nos seus inimigos aquilo que você faz. Esses infiltrados remanescentes da era da exploração do recurso público e da dominação política arranjada nos porões sabem que não se trata de apoio ao governo, mas de manifestação contra eles, que, não só conspiram, mas agem abertamente contra a população brasileira e em favor de seus mesquinhos desígnios.
FOTO: Thinkstock
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