05 de outubro, 2024

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Asun coloca mais força nos supermercados do que nos atacarejos e projeta faturamento de R$ 1,5 bilhão em 2023

Reportagem SA+

Asun , sétima maior rede supermercadista do Rio Grande do Sul, faturou R$ 1,3 bilhão em 2022, 30% a mais do que no ano anterior, e espera crescer 15% a mais em 2023. O Grupo acaba de adquirir três lojas da rede Maxxi, do Carrefour, e tem como ideal o modelo de supermercados em detrimento a lojas com a função de atacarejo. Ao todo, dentre as 40 lojas distribuídas pelo Sul, somente 6 são destinadas ao atacarejo.

Para Antonio Ortiz, presidente do Grupo, o foco da rede no desenvolvimento de seus supermercados impede uma atuação com a mesma força no atacarejo, que corresponde a 20% dos resultados. O executivo também considera o modelo de atacarejo atual sem identidade e que as lojas no formato não são mais baratas como são vendidas.

“Nós temos mantido uma guerra muito grande e forte com os atacarejos e estamos nos dando muito bem, porque nós também somos agressivos em preço. Também compramos em quantidade e bastante volume”, contou.

Vale lembrar que, segundo pesquisas de mercado, antes de incluirem serviços, o atacarejo era 15% mais barato que o supermercado. Hoje, com a inclusão de seções como padaria e açougue, essa diferença cai para de 5% a 6%.

Expectativa de crescimento

Entre 2021 e 2022, a Asun abriu 11 lojas e este ano prevê um crescimento reduzido devido ao aumento no preço dos materiais. “Nós estamos tentando colocar o maior grosso do investimento para 2024, a gente acredita que a retomada do crescimento, até do Brasil, vai ser no ano que vem”, diz Antônio. Por este motivo, o faturamento previsto para 2023 é de 1,5 bilhão.

O grupo possui um mix de produtos vasto em setores de hortifruti, açougue e panificação. Boa parte dos lucros é feita no período do verão, um número que equivale a 28%, correspondente a R$ 358 milhões dos R$ 1,3 bilhão faturados.

Fonte: Exame

 

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