Quando você, caro (a) leitor (a), estiver passando os olhos por essas breves linhas, já estaremos próximos do último bimestre, se não nele. O cenário econômico que se apresenta é um pouco melhor do que o recebido em 2019 de braços abertos pela sociedade. As vendas evoluíram, de fato, e o reflexo será positivo no fechamento do ano, mas nada entusiasmante, comparado a dois ou três anos atrás.
O desemprego segue alto, e o baixo crescimento da renda da população ainda empregada não dá o combustível necessário para que a economia se movimente como todos gostariam. A ladeira a subir ainda preocupa.
O tempo não para e o governo federal não vai conseguindo fazer a entrega das reformas fundamentais: nem a previdenciária, já praticamente finalizada, nem a tributária, dada como certa em 2020. Elas eram o aditivo esperado para o motor da nossa economia voltar a roncar alto e o mais rápido.
O próximo ano será agitado nas urnas, com eleições municipais, e também nas ruas, se a polarização entre direita e esquerda se mantiver como pano de fundo. Vamos torcer para que sejam eleições em que candidatos sejam escolhidos por preferência, não por exclusão. Convém evitar novos desastres.
Pensando de forma menos negativa, houve ganhos nas negociações salariais (em algumas, não todas), com a introdução de cláusulas que facilitam a operação das lojas e não trazem perdas para os trabalhadores.
A visão que permeou os discursos é de que a diminuição de custos por meio da desoneração deve ser gradual, para não afetar as operações, com a expectativa de que a economia irá melhorar à frente.
Importante destacar a colaboração mútua entre o Sincovaga e a Apas no andamento e nas tratativas negociais, buscando sempre o melhor para as empresas representadas. Fica o reconhecimento do valor dessa soma de esforços.
Além disso, novos programas e serviços deverão ser introduzidos pelo Sincovaga, sempre com a extremada busca de alternativas que possam atender empresários e seus indispensáveis colaboradores contabilistas.
Esses são alguns dos motivos que fazem o Sincovaga enxergar 2020 com realismo, nunca com derrotismo. Pessimismo é para os fracos.
NOV/19