Segundo a Nielsen, 32% dos consumidores vão a outra loja quando não encontram um produto. Isso evidencia um grande desafio do setor – a ruptura, que impacta diretamente a experiência dos clientes na loja e o faturamento do varejista.
Por isso é importante entender esse problema profundamente para encontrar soluções viáveis. Ao todo, há três tipos de rupturas: a comercial, operacional e administrativa.
A primeira ocorre quando há problemas na negociação com fornecedores, resultando em falta de produtos. Já a operacional se dá quando o produto está presente no estoque, porém houve falhas no processo de reposição. Por fim, a administrativa é causada por problemas na gestão interna dos estoques virtuais, quando a unidade identifica incorretamente um item no estoque que não está mais lá.
Os dados são da Mob2Con, plataforma de inteligência de dados para a eficiência operacional do varejo, e segundo Carlos Wayand, CEO da empresa, além de afastar o público esse problema pode danificar a imagem da marca.
Na visão do especialista, para reduzir esse desafio é preciso identificar qual o tipo de falha que a loja está lidando e qual a resolução ideal por meio do acompanhamento estratégico de dados e uma gestão eficaz entre os funcionários.
“A atuação assertiva passa diretamente pela conciliação produtiva na atuação dos repositores e promotores de venda. Garantir que haja sintonia entre os dois profissionais é a chave para que todos os produtos estejam sendo cobertos e repostos de maneira eficaz”, explica Wayand.
A tecnologia também desempenha um papel fundamental nesta atuação estratégica. Ferramentas de monitoramento de estoque, sistemas de reposição automatizados e análise de dados dos produtos em tempo real são algumas das opções já oferecidas pelo mercado que podem ser um diferencial. “O suporte tecnológico oferece os insumos necessários para assimilar e atuar de forma proativa contra a falta de produtos nas gôndolas”, finaliza o especialista.
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