O Sincovaga, representado pelo presidente, Alvaro Furtado, participou da reunião do GT Eletroeletrônicos do Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP, no dia 4 de julho de 2019, oportunidade em que a Green Eletron apresentou o Plano de Expansão da Logística Reversa de Eletroeletrônicos na Baixada Santista.
A Green Eletron é uma entidade civil, sem fins lucrativos, de direito privado, fundada pela ABINEE em 2016, que visa auxiliar as empresas a cumprir a Lei nº 12.305/10 (Política Nacional de Resíduos Sólidos) e que criou um sistema coletivo para operacionalizar a logística reversa das empresas associadas do setor eletroeletrônico, como fabricantes, importadores, comerciantes e distribuidores.
Em 2019, segundo o Termo de Compromisso proposto, a previsão é instalar 100 pontos de entrega de resíduos eletroeletrônicos em 23 cidades. Ao longo de quatro anos, a expectativa é atender todas as cidades paulistas com mais de 85 mil habitantes. A Green Eletron, que é a gestora de todo o processo, disponibiliza vários tamanhos de coletores, a fim de se adaptar às diferentes dimensões dos estabelecimentos comerciais. Não há custo nenhum para a loja.
Na baixada santista, onde a expectativa é ampliar essa atuação, já existem 14 pontos, nas cidades de Santos (4), São Vicente (3), Praia Grande (2), Guarujá (2), Bertioga (1), Cubatão (1), Itanhaém (1). Mongaguá e Peruíbe também devem ser atendidas, mas ainda não têm pontos instalados.
Para ampliar a logística reversa de eletroeletrônicos na região, a Green Eletron e a FecomercioSP contam com a adesão de mais estabelecimentos comerciais, que se disponham a manter um coletor na loja. Hoje já participam empresas do varejo como Makro, Extra, Tenda e Walmart.
“Trata-se de um enorme desafio, sobretudo para os pequenos varejistas, que precisam de mais apoio e informação, pois muitas vezes não sabem de suas responsabilidades em relação à sustentabilidade. Isso também passa pela educação do cidadão, que tem de cuidar do seu próprio lixo e descartar os materiais como baterias, pilhas e eletroeletrônicos de forma ambientalmente correta”, diz Alvaro Furtado.
“O ideal é que o pequeno varejista pudesse indicar um grande coletor, pois ainda é inviável para os mercadinhos terem um coletor no seu espaço. É difícil implantar essa cultura entre estes estabelecimentos, que lutam para sobreviver e vivem outra realidade”, disse o presidente do Sincovaga.
Ao concluir, o presidente do Sincovaga sugeriu uma reunião com os municípios da Grande São Paulo, para trocar experiências e conhecer os problemas dessas cidades menores e que poderão dar o caminho para viabilizar o processo de logística reversa. Outra ação importante, na opinião de Furtado, é uma campanha de comunicação que estimule a adesão do consumidor, pois sem ele não há logística reversa.