Em maio, o índice de ruptura atingiu 13,4%, um aumento de 0,4 p.p. em relação a abril. Dentre os alimentos, o arroz foi o que mais se destacou com variação de 9,7%, crescimento de 2,1 p.p..
A indisponibilidade foi impulsionada pelo pânico gerado com a possibilidade da falta do produto em decorrência as enchentes no Rio Grande do Sul. A crise climática também foi uma das responsáveis pelo aumento de preços do item que alcançou R$ 7,05, contra os R$ 6,65 de abril.
Os dados contemplam o Índice de Ruptura mensal da Neogrid, e demosntram que além do arroz, o detergente (de 7,9% para 8,8%), café (de 8,1% para 8,8%), manteiga (de 7,6% para 8,1%) e margarina (de 5,6% para 6,8%) também apresentaram aumento de ruptura.
Junto a indisponibilidade houve elevação nos preços. No caso do detergente, o preço por litro passou de R$ 4,71 para R$ 4,93, o maior de 2024. Já o café chegou a R$ 37,81, o maior preço dos últimos 12 meses.
“O preço do café permanece em alta em função da baixa disponibilidade do produto, que está relacionada a fatores climáticos que impactaram negativamente a safra, bem como à valorização da commodity no mercado internacional”, afirma Anna Fercher, head de Customer Success e Insights da Neogrid.
Por outro lado, o feijão manteve seu índice de ruptura de 8,7%, apresentou queda nos preços e suas vendas aumentaram quase 20% em relação ao mês anterior.
“A redução do preço do feijão está relacionada a uma série de estratégias adotadas pelo governo, em meados de março, para empurrar o preço de alguns alimentos para baixo”, finaliza Fercher.
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