Caio Camargo
Não é de hoje que muitos pequenos varejistas e até mesmo algumas redes maiores sonham com o mercado digital como um campo para crescer exponencialmente seus negócios. Isso acontece desde que falamos da digitalização dos negócios, lá nos idos dos anos 1990, e ganhou ainda mais força com o crescimento dos e-commerces, na esteira de cases de sucesso como a Amazon.
Até aí, nada errado.
Então, qual é o melhor caminho?
Em primeiro lugar, é necessário entender do que se trata a digitalização de hoje em comparação com o que se falava no início da era digital. Se antes falávamos em nos “conectarmos à internet”, a conectividade evoluiu de tal forma que praticamente tudo o que fazemos quando estamos na frente de algum dispositivo de mídia, como um computador, um celular, uma televisão e até mesmo um automóvel, de alguma maneira já está conectado e utilizando a rede para acessar e transmitir informações.
Da mesma forma que você, seu consumidor também está conectado com o ambiente digital. Não precisa ligar o computador, se conectar à internet, buscar e entrar em um site. Enquanto fala com seus amigos via WhatsApp ou quando está navegando em suas redes sociais favoritas, há aí uma janela de oportunidades para o varejista se conectar com o seu consumidor, tudo isso com ferramentas acessíveis e um custo relativamente mais baixo.
Alguns vendedores se atentaram a isso e, nesta Black Friday, as redes sociais e o WhatsApp já são apontados como os grandes aliados dos varejistas na forma de comunicação das promoções com os consumidores. Seja lá qual for o tamanho da sua cidade, você provavelmente já deve ter visto os lojistas locais buscando fidelizar e atrair seus clientes com essas ferramentas sociais. Este é o primeiro passo para uma digitalização mais ativa, começando pela sua região, e, depois, por que não, ganhando o mundo.
Caio Camargo é diretor comercial da Linx.
Imagem: Shutterstock
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