Levantamento do Sincovaga indica que 78% dos consumidores experimentarem outras marcas em razão da crise

A crise econômica voltou a influenciar as escolhas dos consumidores no supermercado, de acordo com sondagem realizada pelo Sincovaga em todas as regiões da capital, durante o mês de abril de 2019. Segundo o levantamento, 78% dos entrevistados passaram a experimentar outras marcas de produtos, exceto as líderes, nos últimos seis meses e para 76% as alterações no padrão de consumo ocorreram por conta do preço, enquanto que para 16,3% a motivação foram as promoções.

A conjuntura atual também afetou a frequência das idas aos supermercados e afins: 32,4% dos consumidores afirmaram ir menos vezes às compras hoje em comparação a um ano atrás. Na sondagem de setembro de 2018, esse índice era de 28%.

As categorias em que houve mais substituições de produtos foram: higiene e limpeza (90% das respostas); mercearia (61,3%); frios e laticínios (52,5%); bebidas (45%); e açougue (38,8%).

Mas se o preço foi a maior motivação para a troca de marcas de um ano para cá, agora é a qualidade que traz esse público de volta às marcas premium ou líderes de mercado. Do total, 71,3% já voltaram a consumir as marcas líderes, motivados pela melhor qualidade dos itens, com destaque para as categorias de higiene e limpeza (61,4% das respostas); mercearia (35,1%); bebidas (29,8%); frios e laticínios (26,3%); e açougue (15,8%).

 

Aspectos mais valorizados – O público foi consultado também sobre os aspectos que mais valorizam em um supermercado. O diferencial mais citado foi o preço, com 24,4% das respostas, seguido pela qualidade dos produtos (17,8%), localização (15,7%), variedade (14%), atendimento (12,5%), limpeza (9,6%) e atendimento no caixa (6%).

Dos formatos de varejo preferidos, os atacarejos, com 33,3% das indicações, ultrapassaram os supermercados (23,5%) na preferência do público. Na sondagem de setembro de 2018, a maioria preferia os supermercados (31,4%), ante os atacarejos (22,5%). As demais respostas se dividiram entre hipermercados (17,6%); lojas de vizinhança de grandes marcas (15,7%) e mercadinhos de bairro (9,8%).

Finalmente, perguntados sobre a expectativa em relação à economia, 63,7% dos respondentes acham que os preços irão se elevar nos próximos seis meses; 25,5% opinaram que os preços irão se manter no mesmo patamar e 10,8% acreditam que haverá redução.

 

MAI/19