13 de outubro, 2024

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Mercadinhos de bairro em São Paulo crescem mesmo após a pandemia

Reportagem SA+

Devido à praticidade, os mercadinhos de bairro têm ganhado cada vez mais consumidores, mesmo após a pandemia. Para se ter uma ideia, cerca de 38% das pessoas afirmam que passaram a ir mais esses comércios, 40% dizem não ter alterado a frequência depois da pandemia, e todos declaram que frequentam esses empreendimentos.

Os dados são da sondagem realizada pelo Sincovaga (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo) com 200 consumidores de todas as regiões da capital durante a segunda quinzena de setembro.

Segundo Fábio Pina, assessor econômico do Sincovaga e responsável pelo estudo, as restrições que surgiram na época da crise sanitária “apresentaram” o mercado de bairro aos consumidores e os estabelecimentos que souberam se aproveitar disso, seja com a tecnologia ou com melhoras no atendimento, estão tendo reflexos duradouros.

Outro comportamento observado pelo levantamento foi o aumento na frequência das compras em conjunto a redução de itens. Para Pina, isso é reflexo do retorno das refeições fora de casa e o desejo de experimentar novas marcas e produtos.

O especialista ainda destaca alguns dos desafios em relação aos preços. Os itens básicos possuem uma variação pequena, porém, os itens de higiene e limpeza têm uma variação maior, algo que pode influenciar na procura por preços mais acessíveis nos atacarejos, por exemplo.

Entre os itens mais procurados nesses locais se destaca em primeiro lugar o arroz, feijão e farinha (itens básicos) com 49%, seguidos por pães e massas com 39%, laticínios e iogurtes (25%), carnes (24%), higiene e limpeza (20%), bebidas (19%) e mercearia (15%).

Em relação aos outros formatos, os atacarejos e os supermercados disputam pelo primeiro lugar na preferência do consumidor paulista de forma acirrada com 41% e 40%, respectivamente. Os hipermercados e os supermercados online apresentam as menores taxas com 15% e 3%.

Fonte: O Globo

 

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