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O que está em jogo

Trata-se de dar um rumo ao Brasil que pode ser o da manutenção de sua vocação e crença libertárias, ou encaminhá-lo para o abismo da dominação socialista

 

Por Paulo Saab 08 de Outubro de 2018

| Jornalista, Bacharel em Direito, professor universitário e escritor.

Não é dado às pessoas que conseguem discernir, são capazes de pensar, o direito de ignorar o que está em jogo, a partir da definição das candidaturas ao segundo turno da eleição presidencial. Não se trata de um contra o outro. Não se trata de ódios ou disputas irracionais. E se assim o fosse, a responsabilidade pelo clima de confronto deve ser estendida todo ao cárcere improvisado na PF do Paraná, onde está preso o ex-presidente da República e ex-presidente do PT, o criminoso condenado Lula.

A questão vai além. Bem além. Aqui e agora, se trata de dar um rumo ao Brasil que pode ser o da manutenção de sua vocação e crença libertárias, ou encaminhá-lo para o abismo da dominação socialista, uma vez que o programa de governo petista deixa extremamente claro que a tomada do poder, em que as eleições são um detalhe, servem para levar o país a uma situação de controle total da sociedade pelo Estado.

Mesmo a letrados, às vezes, é difícil entender como uma parcela razoavelmente significante da população, sabendo de todos os desmandos, crimes, atentados, corrupção, desvios, práticos pelo lulopetismo, ainda se deixa levar pela ilusão de que se trata um partido político e não uma facção criminosa da qual quatro ex-presidente e quatro ex-tesoureiros estão presos ou deveriam estar por terem sido condenados.

Essa gente quer salvar o país que eles próprios destruíram?

Quem consegue pensar sabe que a partir de agora o lobo vai assumir de novo a pele de cordeiro e mostrar-se como confiável, bonzinho, amigo, protetor, defender os pobres quando os usa, manipula, em favor unicamente de seu projeto de poder totalitário.

Vamos assistir nos próximos dias, durante a campanha do segundo turno, um novo festival de mentiras, ilusões, promessa vazias, acusações falsas, produtos falsificados e a promessa que jamais será cumprida de um governo honesto. Seria único no mundo. Presidido de dentro de uma cela.

O que está em jogo, na verdade, é uma perspectiva de caminho para o Brasil que ultrapassa em muito os nomes que se apresentam. São as ideias por trás que assustam. Ao menos as do lado do PT, porque as do outro lado são arejadas no sentido a liberdade, ainda que precisem ser buriladas, mas, ao menos, não nos colocam (de novo) no caminho da escuridão.

Um único sintoma: a advogada Janaína Paschoal, que participou como protagonista do processo de impeachment da então representante do projeto criminoso de poder do lulopetismo foi eleita deputada em São Paulo, com mais de dois milhões de votos, na maior votação legislativa de todos os tempos. Significa muito.

Agora, é escolher entre as trevas petistas, ou uma possibilidade de o Brasil se reencontrar com sua saga, como diria Tancredo, ensandecida de liberdade: ou ficar a pátria livre, ou morrer pelo Brasil. Não é preciso morrer. Apenas não votar no lado da escuridão vermelha.

**As opiniões expressas em artigos são de exclusiva responsabilidade dos autores e não coincidem, necessariamente, com as do Diário do Comércio

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