Por João Paulo Saconi, para O Globo
A Petrobras finalizou na semana passada um processo seletivo iniciado em maio para escolher a primeira pessoa a comandar sua gerência de Diversidade, Equidade e Inclusão — o setor foi criado em maio, subordinado à seção de Recursos Humanos da companhia.
Entre cerca de 160 candidatos (mulheres, pretos, pardos, PCDs e LGBT+), a estatal optou por indicar ao cargo a administradora Thais Pessanha, de 40 anos. Ela convive com a osteogênese imperfeita congênita (popularmente conhecida como “doença dos ossos de vidro”), uma doença genética rara, e se locomove de cadeira de rodas.
Prédio da Petrobras Foto: Mario Tama/Getty Images
Graduada em Administração e formada em dois MBAs, Thais presta serviços a Petrobras há mais de 20 anos e estava atuando como coordenadora de Soluções Digitais da empresa em Macaé (RJ). Ela é autora do livro “Sobre rodas – um espírito em movimento” (2021) e, em 2016, foi condutora das tochas olímpica e paralímpica nos Jogos do Rio — nos esportes, Thais é praticante de skate e caiaque.
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