Por Jessica Chalegra
Para os próximos dois anos, as organizações já decidiram quais serão suas prioridades quanto aos dados das organizações. Essas preferências se dividem em três áreas: melhorar o gerenciamento de dados; aprimorar a análise deles, bem como o machine learning; e, por último, expandir o uso de todos os tipos de dados corporativos.
No cenário atual, empresas de todo o mundo têm apresentado uma tendência em investir em ambientes tecnológicos, como a adoção mais ampla de plataformas em nuvem. Porém, não há abundância nos dados que essas ferramentas oferecem, além de falta de alta qualidade e a existência da possibilidade de esses dados serem facilmente acessados.
Diante disso, um relatório do MIT Tech Review Insights trouxe um levantamento do que vários CIOs e CDOs, bem como outros líderes, pensam sobre o assunto, além de o que é esperado por eles nos próximos dois anos. As informações estão disponíveis no Databricks.
Quais foram as descobertas?
O relatório do MIT Tech Review Insights mostrou que apenas 13% das organizações conseguem uma entrega notável com suas estratégias de dados. O resultado está relacionado ao foco no fundamento do gerenciamento e da arquitetura de dados. Diante disso, acontece uma democratização desses dados, bem como a extração do machine learning.
O relatório do MIT aponta para uma realidade em que a tecnologia contribui para a criação de uma cultura de dados no trabalho, e isso pode ser benéfico para a tomada de decisões frente aos negócios.
Por outro lado, o impacto comercial do machine learning passa por dificuldades para gerenciar seu ciclo de vida. Para 55% dos entrevistados, descobrir modelos de machine learning e ter um local centralizado para armazenar seus dados é um desafio.
Quando questionadas sobre as expectativas para os próximos anos quanto aos dados corporativos, as organizações mostram interesse em ter uma plataforma de nuvem que melhore o gerenciamento – atualmente, 63% dos entrevistados usam serviços ou infraestrutura em nuvem – e permita a expansão de dados corporativos. Além disso, buscam também se aprimorar no aproveitamento dos dados gerados, para que eles se transformem em insights relevantes para a tomada de decisão em todas as áreas da empresa.
O que as empresas enxergam como importante para a estratégia de dados corporativos?
O relatório ouviu empresas dos seguintes continentes: América do Norte, Ásia-Pacífico e Europa. O objetivo do estudo foi entender o que as organizações buscam para a estratégia de dados corporativos nos próximos dois anos. Em primeiro lugar, está a meta de expandir canais de vendas e serviços, com 45% de votos no total.
A melhora na eficiência operacional fica em segundo lugar, com 43% dos votos dos continentes abordados. Porém, o destaque está na América do Norte, onde 46% das organizações têm esse objetivo. Já na terceira colocação está a busca por aperfeiçoar a inovação e reduzir o tempo de lançamento no mercado, com 42% das organizações indicando esta prioridade no uso dos dados.
A manutenção dos ativos físicos também está na lista de busca por melhoria, que é esperada por 34% das empresas. Outro objetivo de negócio é entrar em novos mercados de produtos ou serviços, opção apontada por 33% das organizações. O mesmo percentual, 33%, tem a busca por melhorar o ESG, que ficou em último lugar no relatório.
https://www.consumidormoderno.com.br/2023/08/21/estrategias-de-dados-corporativos
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