Em um cenário em que as ofertas e alternativas de formatos de loja, canais de venda, relacionamento e categorias são redefinidas constantemente, a conveniência tornou-se fator-chave para conquistar o consumidor. Se antes, o sucesso do varejo estava ligado à sua localização estratégica e proximidade com o cliente, hoje a acessibilidade e a simplicidade sustentam as decisões de compra.
“A ascensão do omniconsumidor, que tem acesso a tudo e a qualquer momento, além da multiplicação de ofertas e alternativas desafiam as antigas fórmulas de sucesso do varejo”, afirma Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral da Gouvêa Ecosystem e publisher da MERCADO&CONSUMO, durante o Connection Retail, evento que reúne empresas do setor varejista para troca de experiências e aprendizados da NRF 2024, a maior feira de varejo do mundo, realizada todo janeiro em Nova York.
Essa complexidade, analisa Gouvêa, exige capacidade de adaptação, prontidão e ação imediata. Outro ponto é que hoje as principais transformações pelas quais o varejo está passando não estão vindo dos mercados norte-americano e europeu, mas da Ásia, lideradas pela China.
O social commerce, que tem crescido no Brasil nos últimos anos, já é praticado na China há 10 anos. Outro exemplo é que os três países mais avançados sistemas de pagamento digitais são China, Índia e Brasil.
“Estamos vivendo o rompimento desse mundo de transformação numa forma muito rápida. Essa transformação que está acontecendo no mundo, na velocidade, dimensão e complexidade.
Gouvêa destaca ainda que para aproveitar esse momento é preciso que as empresas repensem suas atitudes de forma proativa e dinâmica. “Talvez o mais importante seja mudar a forma de pensar e tomar atitudes imediatas. Dentro do ecossistema, nós praticamos o triple A, que é exatamente isso: atitude, ação e agora.”
Imagem: Mercado&Consumo
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