17 de maio, 2024

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Rede de minimercados investe em expansão e confirma eficiência do modelo de negócio

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, o setor de hiper, super e minimercados pode ter um incremento de vendas de R$ 16,3 bilhões em 2022 e, diante desse cenário, cada vez mais empreendedores percebem a oportunidade deste mercado. É o caso da rede de franquias Minha Quitandinha, que foi criada com base em estudos sobre o crescimento constante do mercado de serviços condominiais a partir de novas tecnologias. Segundo o Douglas Pena, CRO da rede, os minimercados são o futuro do varejo e no mercado nacional, existem poucas empresas investindo nesse modelo de negócio.

Para os empreendedores que pretendem investir em franquias de minimercados autônomos, o executivo alerta para os desafios deste modelo de negócio. Atualmente, a minha Quitandinha busca a expansão da marca em todo território nacional e, hoje, está em 14 estados e a expectativa para a cidade de São Paulo é fechar o ano de 2022 com 30 lojas somente na capital.

SuperVarejo – O que motivou o desenvolvimento desse modelo de negócio (minimercado autônomo)? A pandemia influenciou?

Douglas Pena – Decidimos empreender na Minha Quitandinha após identificar o crescimento constante do mercado de serviços condominiais com base em novas tecnologias que surgiram com o intuito de facilitar a vida tanto dos gestores dos condomínios quanto dos moradores. Em paralelo, entramos em contato com as operações da Amazon Go, nos Estados Unidos, e entendemos que esse seria o futuro do Varejo. Ao trazer esse olhar para o mercado nacional, vimos poucas empresas investindo nesse modelo de negócio, o que nos fez desenvolver uma marca diferenciada que se preocupasse mais com a experiência de compra completa dos clientes e oferecesse uma loja de ambiente agradável, além de um mix de produtos personalizados.

A Minha Quitandinha nasceu em 2020 e foi impulsionada – assim como todo o setor de minimercados – pela necessidade de isolamento social ocasionada pela Covid-19, mas sem influência direta da pandemia. Inicialmente esperávamos por meio de licenciamento e agora atuamos como franquia.

SuperVarejo – Quais as projeções da empresa para os próximos anos em relação ao desenvolvimento de novas tecnologias para os minimercados?

Douglas Pena – Estamos muito focados em trazer inovações e atender as dores dos consumidores e lojistas. Fizemos um grande investimento em um sistema próprio, onde o objetivo principal é automatizar a frente de caixa,  facilitando a experiência de compra do consumidor final e também a gestão do empresário, obtendo de forma muito mais rápida o cenário de vendas e relatórios gerenciais/projeções. Com o sistema no mercado e com tecnologia própria iremos a cada dia aderir novas aplicações para otimizar o processo de compra autônoma.

SuperVarejo – Quais os principais e maiores desafios da empresa no mercado brasileiro?

Douglas Pena – São vários, mas dois dos principais desafios que temos aqui dentro são: buscar inovações constantes, adaptar a evolução e ter cada vez mais indicadores. Além de possibilitar a cada dia melhores experiências para o consumidor, tentando antecipar suas vontades e necessidades.

SuperVarejo – Qual é a análise da companhia em relação ao setor nacional de minimercados?

Douglas Pena – O setor está crescendo muito rápido, e com isso trazendo experiências de diversos tipos para o consumidor. Temos uma grande preocupação em entregar qualidade e não quantidade. Como a barreira de entrada no mercado é baixa, estamos nos destacando pela alta qualidade no atendimento ao cliente.

SuperVarejo – Qual o segredo da logística para atender diferentes regiões do Brasil ao mesmo tempo?

Douglas Pena – O fator que impulsiona a nossa expansão territorial é justamente o modelo de negócio. Por atuarmos por meio de franquias onde o franqueado recebe um treinamento e suporte, mas permanece responsável pela operação da loja, é possível estarmos presentes em várias regiões com um baixo investimento da nossa parte.

SuperVarejo – Que mensagem gostaria de deixar para os empreendedores que pretendem investir em franquias de minimercados autônomos?

Douglas Pena – Estudem sobre o mercado, entendam as dificuldades que existem e escolham uma marca que entregue segurança no dia a dia da operação. O negócio é muito mais complexo do que parece, ter atenção aos detalhes na hora da escolha da marca irá fazer toda diferença no seu sucesso.

https://www.supervarejo.com.br/entrevista/rede-de-minimercados-investe-em-expansao-e-confirma-eficiencia-do-modelo-de-negocio

 

 

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