Categorizado como um produto que fica entre os alimentos tradicionais e os medicamentos, os suplementos alimentares vem ampliando sua presença na vida do brasileiro e, consequentemente, nos canais de venda onde podem ser encontrados. Antes restritos às lojas de saúde e nutrição, hoje estes produtos ganharam terreno também nos supermercados e, principalmente, no varejo online.
Os supermercados não são destino de compra desses produtos, mas como as pessoas já estão lá em suas compras rotineiras, aproveitam para comprar os suplementos alimentares. De acordo com Marcelo Bella, CEO da Black Skull, não há um trabalho específico de informação nos supermercados por parte dos atendentes, sendo assim um trabalho de autosserviço. “A gente percebe que está crescendo o número de supermercados vendendo suplementos alimentares, exatamente porque as pessoas já estão criando uma cultura de busca desses produtos, principalmente como proteínas, whey, creatinas, produtos prontos para beber”, explica.
Bella ainda relata que, atualmente, nos Estados Unidos, as empresas de suplementos alimentares têm 50% da sua venda dividida entre supermercados e farmácias e 50% nas plataformas digitais B2C, por isso, para ele, toda empresa de suplementos alimentares deve ter uma estratégia para chegar no canal de varejo de autosserviço.
Os produtos desta categoria mais procurados nesse canal, são aqueles chamados mainstream, ou seja, os produtos populares. “Entram nessa conta os produtos pronto para consumo, proteínas em embalagens tetrapark e barras de proteína, sendo o principal local de venda os supermercados, mais do que lojas especializadas, porque tem mais infraestrutura para ofertar esse tipo de produto de conveniência”, conta.
Ainda sobre o mercado americano, as cadeias de supermercados que revendem suplementos alimentares, como Whole Foods, Sprouts, Aron, entre outros, são especializados e têm um mix variado de itens. “Aqui no Brasil, os supermercados ainda possuem seções de vendas fitness, de produtos wellness, que é uma derivação já dos seus produtos dietéticos, produtos naturais, que vem crescendo nos últimos 30 anos dentro da área de supermercados. Então, sim, há uma estratégia para produtos mainstream estarem presentes em todos os pontos de venda de varejo do país pela marca Black Skull”, detalha Marcello Bella
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