Reportagem SA Varejo
Mauro Inagaki, CEO da b2finance, analisa atitudes e possibilidades que podem ser adotadas pelo varejo nestes tempos complicados
O “tsunami” gerado pela rápida proliferação do novo coronavírus exigiu rápidas adaptações das redes varejistas. No entanto, estimativas dos órgãos de saúde pública indicam que, no Brasil, a pior fase da pandemia ainda não chegou. Mais do que manter sua empresa preparada para lidar com as transformações que já ocorreram e que devem se intensificar nas próximas semanas, é hora de pensar também no médio e longo prazo.
Mauro Inagaki, CEO da b2finance , canal SAP e especialista em BPO para diversos segmentos de mercado, que aplica tecnologia de ponta e compliance em suas operações, preparou uma análise sobre atitudes e possibilidades que podem ser adotadas pelo varejo nestes tempos complicados. Fica claro, segundo o especialista, que a abordagem tecnológica tem papel relevante nessas adequações. Confira as recomendações do CEO da b2finance.
Serenidade e segurança para identificar problemas
A finalidade de todos é clara: valorizar e preservar o bem-estar dos profissionais, de forma que eles possam conduzir suas atividades sem maiores riscos e com medidas preventivas severamente adotadas. Dito isso, é dever dos que detém o poder de decisão encontrar alternativas para atravessar esse período tão caótico, projetando o futuro através de um planejamento estratégico assertivo. O primeiro passo é compreender, na prática, as questões mais problemáticas.
Não é novidade a importância dos dados e informações disponibilizadas para o andamento operacional das empresas. Hoje, profissionais são redirecionados para tarefas complexas e subjetivas, enquanto a máquina se responsabiliza pelo teor analítico. Mais do que nunca, os insumos construídos pela análise de dados servirão de base para escolhas acertadas, evitando a ocorrência de falhas críticas. O coronavírus nublou a visão que possuímos em relação ao mercado, mas com a presença tecnológica e a diminuição do quadro de contágio, a tendência é de que a melhora seja cada vez mais perceptível.
Cultura humanizada se mostra presente
A crise global provocada pelo coronavírus escancarou a urgência de se debater o suporte tecnológico e a cultura organizacional escolhida pelas empresas do país. Se antes, a inovação era um componente deixado para o segundo plano, hoje, se mostra como um dos únicos caminhos indicados no quadro criado pela pandemia.
O ato de inovar não se reduz à implementação de novas ferramentas. A noção de uma empresa humanizada, que priorize o potencial de cada componente operacional, retrata a importância do material humano entre a onda tecnológica que vivemos. Os dois, se utilizados em plena harmonia e sob um único objetivo, poderão corresponder às exigências do mercado e do público consumidor.
É hora de olhar para dentro
O âmbito exterior a qualquer negócio, momentaneamente, está comprometido pela pandemia de coronavírus. Enquanto a humanidade busca meios de diminuir e controlar a ameaça oferecida pelo contágio do vírus, cabe ao empresariado compreender o estágio de sua marca e o segmento que está inserido. Somente assim poderá encontrar alternativas adequadas aos anseios de sua companhia em particular.
Com o suporte das autoridades responsáveis e uma gestão que utilize a tecnologia para diagnosticar problemas e aplicar contenções fundamentadas em dados reais, o setor varejista encontrará meios de superar o caos ocasionado pelo COVID-19.
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