Bruno Rosa e Cleide Carvalho
A Americanas deu novos passos na venda de ativos para tentar contornar sua dívida financeira, estimada em mais de R$ 40 bilhões. Na noite de quinta-feira, a varejista informou que iniciou conversas exclusivas para a venda da rede Hortifruti Natural da Terra, com 75 lojas em Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Embora não tenha citado nomes, fontes do mercado afirmam que a interessada é a St. Marche, com forte atuação em São Paulo.
A Americanas informou que recebeu a proposta de uma empresa interessada pela rede Hortifruti Natural da Terra no dia 12 de setembro e que o período de negociação é de 120 dias, podendo ser estendido por mais 60 dias.
Além disso, a companhia já acertou a venda do jatinho Phenom 300 por US$ 9 milhões (cerca de R$ 44 milhões ao câmbio de hoje, de R$ 4,89) para o empresário Beto Studart. Nascido em Fortaleza, ele já foi vice-presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).
Criado em 2002 por dois executivos que não eram do ramo de varejo e transformaram um empório num supermercado, o St. Marche começou com apenas uma loja, no bairro do Morumbi, na Zona Oeste de São Paulo e hoje opera em 31 endereços na capital paulista.
Os fundadores, Bernardo Ouro Preto e Victor Leal, levaram três anos para acertar o modelo e iniciar a expansão. Em 2007, a dupla comprou um dos empórios mais tradicionais de São Paulo, o Santa Maria, voltado ao público de alto poder aquisitivo, com duas unidades. A dupla foi também a responsável por trazer ao Brasil, em 2015, o Eataly, que reúne produtos italianos e restaurantes.
Em 2016, o fundo americano L Catterton comprou 52% do St. Marche, num investimento de R$ 226 milhões, mas os fundadores permanecem à frente do negócio.
Como a Americanas está em processo de recuperação judicial, qualquer venda de ativo precisa ser autorizada pela 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ). Além disso, a varejista acertou a venda de equipamentos que integram o seu centro de distribuição em Queimados, no Rio, que será fechado. A GS Montagem vai comprar os itens, como estruturas de pallets e de drive-in, por R$ 3,853 milhões. A varejista vai vender ainda, por meio de leilões, três veículos, com lances mínimos de 75% sobre o valor da tabela Fipe.
A Americanas informou que recebeu a proposta de uma empresa interessada pela rede Hortifruti Natural da Terra no dia 12 de setembro e que o período de negociação é de 120 dias, podendo ser estendido por mais 60 dias.
Além disso, a companhia já acertou a venda do jatinho Phenom 300 por US$ 9 milhões (cerca de R$ 44 milhões ao câmbio de hoje, de R$ 4,89) para o empresário Beto Studart. Nascido em Fortaleza, ele já foi vice-presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).
Criado em 2002 por dois executivos que não eram do ramo de varejo e transformaram um empório num supermercado, o St. Marche começou com apenas uma loja, no bairro do Morumbi, na Zona Oeste de São Paulo e hoje opera em 31 endereços na capital paulista.
Os fundadores, Bernardo Ouro Preto e Victor Leal, levaram três anos para acertar o modelo e iniciar a expansão. Em 2007, a dupla comprou um dos empórios mais tradicionais de São Paulo, o Santa Maria, voltado ao público de alto poder aquisitivo, com duas unidades. A dupla foi também a responsável por trazer ao Brasil, em 2015, o Eataly, que reúne produtos italianos e restaurantes.
Em 2016, o fundo americano L Catterton comprou 52% do St. Marche, num investimento de R$ 226 milhões, mas os fundadores permanecem à frente do negócio.
Como a Americanas está em processo de recuperação judicial, qualquer venda de ativo precisa ser autorizada pela 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ). Além disso, a varejista acertou a venda de equipamentos que integram o seu centro de distribuição em Queimados, no Rio, que será fechado. A GS Montagem vai comprar os itens, como estruturas de pallets e de drive-in, por R$ 3,853 milhões. A varejista vai vender ainda, por meio de leilões, três veículos, com lances mínimos de 75% sobre o valor da tabela Fipe.
Por outro lado, a Americanas decidiu suspender o processo de venda da Uni.Co, dona das marcas Puket e Imaginarium, já que as propostas recebidas “não refletiam o valor correto dos ativos”. Por isso, a ideia não está mais nos planos “por agora”, disse uma outra pessoa a par do assunto.
O processo de venda de ativos ocorre a duas semanas da publicação do balanço de 2022, que vai trazer o real rombo financeiro da companhia. A divulgação dos números está marcada para o dia 13 de novembro.
No início do ano, cálculos apontavam que a Americanas estimava receber de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões pelos ativos à venda.
Uma fonte destacou que a divulgação do balanço é “vital” para que os credores aprovem o plano de recuperação judicial da empresa. Ela lembrou que a Americanas quer fazer o encontro com os bancos em 19 de dezembro, último dia antes do recesso de fim de ano da Justiça.
Para conseguir o aval do Judiciário para vender o jato executivo da Embraer, a Americanas disse que a aeronave demanda custos fixos e variáveis em torno de R$ 1 milhão.
“A aeronave não é um ativo necessário para a locomoção dos seus membros, de modo que é absolutamente injustificável a conservação do bem, que apenas gera despesas e se deteriora, sem nenhuma contrapartida efetiva”, argumentou a varejista.
O resultado da venda dos ativos está vinculado ao pagamento dos credores da recuperação judicial, das obrigações do plano de recuperação judicial. De acordo com a petição, a venda se “reverterá em recursos diretamente afetados ao plano de soerguimento e ao proveito dos credores”.
O processo de venda de ativos ocorre a duas semanas da publicação do balanço de 2022, que vai trazer o real rombo financeiro da companhia. A divulgação dos números está marcada para o dia 13 de novembro.
No início do ano, cálculos apontavam que a Americanas estimava receber de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões pelos ativos à venda.
Uma fonte destacou que a divulgação do balanço é “vital” para que os credores aprovem o plano de recuperação judicial da empresa. Ela lembrou que a Americanas quer fazer o encontro com os bancos em 19 de dezembro, último dia antes do recesso de fim de ano da Justiça.
Para conseguir o aval do Judiciário para vender o jato executivo da Embraer, a Americanas disse que a aeronave demanda custos fixos e variáveis em torno de R$ 1 milhão.
“A aeronave não é um ativo necessário para a locomoção dos seus membros, de modo que é absolutamente injustificável a conservação do bem, que apenas gera despesas e se deteriora, sem nenhuma contrapartida efetiva”, argumentou a varejista.
O resultado da venda dos ativos está vinculado ao pagamento dos credores da recuperação judicial, das obrigações do plano de recuperação judicial. De acordo com a petição, a venda se “reverterá em recursos diretamente afetados ao plano de soerguimento e ao proveito dos credores”.
Fonte: O Globo
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