Entre os entrevistados, 59% acham que o setor estará muito melhor e irá desenvolver muito. Outros 30% acreditam que estará um pouco melhor, enquanto 6% pensam que estará próximo ao que é hoje. Apensa 1% acha que estará pior.
Entre as vertentes apontadas pelos líderes como impulsionadoras do varejo estão a digitalização, integração e proximidade.
No campo da digitalização, 71% acham que o uso de inteligência de dados para venda impulsionará o varejo nos próximos anos. Para 58%, será a recomendação de venda baseada em inteligência de dados e para 54% a entrega conectada, com controle de itinerário e temperatura, por exemplo.
Outras tendências
Na vertente da integração, 73% condisseram que a ominicalidade vai crescer e transformar os negócios do varejo, enquanto 61% acreditam que será o marketplace e 59% apostam em lojas com conceitos integrados para experiência.
A pesquisa também aponta que o futuro será cada vez mais humanológico, assim como a proximidade com digitalização são vetores essenciais. Na opinião dos líderes, as tendências que devem crescer nos próximos anos são vendas por redes sociais (59%), delivery (57%), comércio de bairro e proximidade (54%) e click e retire (54%).
Já os canais com maior potencial de crescimento em participação são o markeplace, que hoje representa 33% e pode chegar a 59%; aplicativo próprio, de 19% para 46%; live commerce, de 12% para 36%; metaverso, passando de 5% para 32%; e loja autônoma, de 5% para 21%.
As barreiras atuais para o crescimento do setor de varejo apontadas pelos líderes são: instabilidade econômica e política, aumento nos custos, impostos, taxas, frete, mão de obra, matéria prima, burocracia; qualificação, escassez e comprometimento da mão de obra; novos formatos de negócio, novas exigências, concorrência predatória, informalidade investimento/crédito; dificuldade de acesso a crédito para investimento; e macro crises, com novas ondas pandêmicas e guerras.
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