06 de maio, 2024

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Quais são os mercados mais baratos nas principais cidades do Brasil? Veja guia

Por Carla Matsue, Valor Investe — São Paulo

Que os preços mudam de mercado para mercado não é surpresa, mas será que a variação é tanta assim? Na correria do dia a dia, nem sempre é possível passar em vários mercados para comparar os valores e ainda voltar nos estabelecimentos para comprar. Pensando nisso, a Proteste fez um estudo de preços entre os supermercados das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Belém, Goiânia e Porto Alegre. “Guia de Preços de Supermercados” selecionou duas cestas: a primeira engloba 104 produtos nas categorias mercearia, higiene pessoal, limpeza, perecíveis e hortfruiti com marcas líderes de venda de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Já na segunda cesta estão 104 produtos nas mesmas categorias, sem marca definida, mas com os menores preços encontrados no estabelecimento.

Ao todo, foram visitados 755 pontos de venda, entre hipermercados, supermercados e atacados. Foram recolhidos mais de 111 mil preços nas duas cestas. Redes de atacado tiveram preços mais competitivos em todas as cidades avaliadas – a diferença chegou a 19%. Confira abaixo:

  • Em São Paulo, dependendo do supermercado escolhido, o cliente pode economizar até R$ 2.170 em um ano, se fizer as compras no Carrefour (Ipiranga) em vez do Hirota (Campo Belo); já na cesta 2, a diferença também chega a 505% e a economia chega a R$ 3.436, se as compras forem feitas no Assaí (Tatuapé) em vez do mercado St. Marche (Vila Nova Conceição). Nas duas cestas paulistanas, o produto com maior variação encontrado foi o limão, com o variação de 505%.
  • No Rio de Janeiro, com a cesta 1, pode-se poupar até R$ 2.381 ao ano se as compras forem feitas no Assaí (Campo Grande) em vez do Extra (Centro) e o produto com maior variação (276%) encontrado foi o desodorizador sanitário; já na cesta 2, a economia chega a R$ 2.708 fazendo as compras no Mundial (Ramos) em vez da Rede Ultra (Tijuca) e o produto com maior variação no preço (404%) foi o sabonete em barra.
  • Em Belo Horizonte, a economia com a cesta 1 pode ser de até R$ 1.417 em um ano, se o mineiro fizer as compras no Atacadão (Itaporã) em vez do Carrefour (Centro); Já na cesta 2, a economia em um ano pode chegar a R$ 2.062, quando as compras forem feitas no Atacadão (Itaporã) em vez do Super Nosso (Caiçara-Adelaide).
  • Em Salvador, a cesta 1 fica até R$ 1.512 mais barata em um ano quando comprada no Atakarejo (Amaralina) em vez do HiperIdeal (Canela); Ainda na capital baiana, a cesta 2 pode ficar até R$ 2.899 mais barata quando comprada no Atakarejo (Calçada) em vez do HiperIdeal (Itaigara).
  • Em Belém, os números são mais modestos. A cesta 1 pode render uma economia de até R$ 827 ao ano quando comprada no Atacadão (Cidade Velha) em vez do Mais Barato (Nazaré). Já com a cesta 2, pode-se poupar até R$ 1.341 se as compras forem feitas no Atacadão (Cidade Velha) em vez do Yamada (Pratinha/Icoaracy).
  • Já em Goiânia, a cesta 1 pode sair R$ 1.889 mais barata ano ano se comprada no Rede Store (Setor Campinas) em vez do Pão de Açúcar (Setor Oeste). A cesta 2 fica até R$ 2.062 mais barata no Rede Store (Setor Campinas) em vez do Pão de Açúcar (Setor Oeste).
  • A última cidade analisada pelo guia é Porto Alegre, onde a cesta 1 fica até R$ 1.583 mais barata se for comprada no Atacadão (Anchieta) em vez do Zaffari (Petrópolis). Já na cesta 2, a economia pode chegar a R$ 2.518 ao ano quando comprada no Atacadão (Anchieta) em vez do Zaffari (Santa Maria Goretti)

Mas como fica o bolso do consumidor com a nova análise? A Proteste comparou os preços coletados em 2022 e, na cesta 1, observou um aumento que chegou a 22% em Porto Alegre. O menor aumento foi no Rio de Janeiro: 9%. Lembre que a inflação, comparada ao mesmo período no ano passado, foi de 4,18%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O cenário é mais otimista na cesta 2 – Goiânia e São Paulo registraram, inclusive, quedas nos valores finais: -2,9% e -2,1%, respectivamente. O crescimento mais sentido foi em Belém, com 11%.

“O nosso guia é um aliado do consumidor na sua compra, podendo resolver muita coisa em alguns cliques”, afirma Daniel Barros, especialista Proteste. Para saber mais informações sobre o guia, basta acessar o site da Proteste.

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