09 de maio, 2024

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Desenvolvimento requer economia mais aberta e pesquisa em tecnologia

Ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso e presidente do Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP, José Goldemberg, debatem a adoção de uma agenda econômica e educacional para o País

Acadêmicos avaliam que investir em educação básica e pesquisa é fundamental para que a economia prospere sustentavelmente
(Foto: Christian Parente)

 

Além dos problemas fiscais da atual conjuntura econômica, o Brasil, por ser um país fechado para o comércio internacional, está condenado a utilizar tecnologias ultrapassadas e conviver com baixa produtividade. Para mudar esse cenário, o governo deve liderar uma agenda de desenvolvimento e saber comunicá-la à população.

Em debate promovido pelo UM BRASIL, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso e o presidente do Conselho de Sustentabilidade da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), José Goldemberg, analisam como superar os desafios econômicos e pôr o País em uma rota de desenvolvimento sustentável.

De acordo com o ex-presidente da República, a adoção de uma política nacional que saneie as contas públicas ou que abra a economia requer estratégia e persistência. Ele avalia que o método para encarar os desafios atuais é semelhante ao de combate à inflação promovido pelo Plano Real, em 1994, quando era ministro da Fazenda no governo Itamar Franco.

“Eu não sou economista, conheço alguma coisa sobre o assunto. Então, a primeira coisa para resolver um problema é juntar gente que entenda disso. O ministro, por exemplo, lidera, não é ele quem faz. Ele tem de ter capacidade de liderar, juntar, entender, perguntar. Foi o que eu tentei fazer”, comenta Fernando Henrique. “Depois, se for uma política de mudança na sociedade, não adianta ter razão. Você tem de fazer com que os outros acreditem que aquele é o caminho”, completa, reforçando que é importante o governo saber comunicar à população problemas complexos.

Fernando Henrique Cardoso também salienta que uma política de desenvolvimento não pode negligenciar o papel da educação. “Se melhorar o nível educacional, não é só o governo quem ganha, é a economia, é a sociedade. O Brasil está sempre mal avaliado no Pisa [Programa Internacional de Avaliação de Alunos, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]. Se o País melhorar alguns desempenhos, certamente o PIB [produto interno bruto] vai melhorar também. Mas, melhor do que o PIB e o Pisa, as pessoas vão viver com mais proveito, e a sociedade vai ser mais criativa”.

 

 

Tecnologia

José Goldemberg ressalta que os “países campeões do desenvolvimento” são os que conseguiram “saltar na frente” na área de tecnologia. Esse impulso se deve à integração de suas economias com o mundo e a investimentos em pesquisa.

“Precisamos criar pessoas suficientemente preparadas para entender a tecnologia de hoje e pensar o futuro”, afirma Goldemberg. “A visão que eu tenho é que, com essas tecnologias que existem e as que estão se desenvolvendo, vamos proporcionar os elementos para que os governos consigam estruturar [a política de desenvolvimento].”

Confira a seguir o debate na íntegra:

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http://www.fecomercio.com.br/noticia/desenvolvimento-requer-economia-mais-aberta-e-pesquisa-em-tecnologia

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