09 de maio, 2024

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Natural da Terra segue com processo judicial de alienação

Na última segunda-feira (13) a Americanas divulgou ao mercado seu plano estratégico de negócios com previsão de geração de EBTIDA de mais de R$ 2,2 bilhões (ou mais de R$ 1,5 bilhão depois do pagamento de aluguéis) em 2025, além disso, compartilhou o futuro do Hortifruti Natural da Terra.

No início do mês, a Americanas divulgou a possibilidade da rede St. Marché comprar o hortifruti, pelo valor de R$ 700 milhões, mas a proposta não seguiu, pois, de acordo com a varejista, as notícias publicadas na mídia sobre o tema estavam afetando o processo e gestão diária do negócio. Agora, com o novo Plano de Recuperação Judicial (PRJ), a companhia informou que o Natural da Terra trata-se de um importante ativo e poderá seguir com um processo de alienação judicial, ou seja, o bem será usado como garantia para pagamento da dívida, determinado por decisão judicial.

Em nota à SuperHiper, a Americanas informou que “Os focos do Hortifruti Natural da Terra são a excelência operacional, o aumento de EBITDA e a eficiência na geração de caixa, com muito do aprendizado cruzado com a Americanas. Trata-se de um importante ativo que, de acordo com o PRJ, poderá seguir um processo judicial de alienação. No entanto, a operação de market sounding para prospecção de potenciais interessados na companhia foi suspensa para que a Americanas possa evoluir na aprovação do PRJ e que os times da Companhia e de HNT se mantenham focados nas respectivas operações”.

O que acontecerá com a Americanas?

Após sofrer fraude de resultados praticada pela antiga diretoria, a companhia tem centrado esforços na continuidade do negócio, que visa um aumento de capital de R$ 12 bilhões que será realizado pelos acionistas de referência e capitalização de dívida concursal por parte dos credores também no valor de R$ 12 bilhões, assim como com a aprovação do PRJ pelos credores.

O trabalho de revisão e correção dos registros contábeis anteriores apontou para um patrimônio líquido negativo de R$ 26,7 bilhões e dívida líquida real de R$ 26,3 bilhões em 31/12/2022. No ano, a Americanas teve um prejuízo de R$ 12,9 bilhões e EBTIDA negativo de R$ 6,2 bilhões, segundo as demonstrações financeiras auditadas e enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Agora, e empresa investe em um plano para reestruturação do negócio, a nova Americanas está focado na fortaleza e resiliência do canal físico, apoiado pela excelência operacional do digital, pelo portfolio de serviços financeiros customizados da Ame e pela diversidade de seu retail media, que rentabiliza seus ativos por meio de advertising.

O plano, que já está em curso, promete promover maior assertividade nos produtos para revenda, assim como novos modelos de precificação e modulação de sortimento para ampliar as vendas no canal físico e a margem bruta da companhia. Outros pilares importantes são a renovação das lojas físicas, a otimização dos custos de ocupação e revisão de processos para melhorar na jornada dos consumidores.

Redação SuperHiper

 

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